Apesar de ainda estar de boca aberta com a Sony A7III tenho que confessar que a as mirrorless da Fujifilm tem sido parte dos meu sonhos de consumo atuais e a Fujifilm X-H1 não é exceção.
Ele tomou completamente o lugar da X-T2 aqui no meu pensamento e definitivamente eu sei explicar por que.
Fujifilm X-H1
A Fujifilm X-H1 é o mais novo lançamento da marca e posso dizer que também é uma das câmeras mais esperadas do mercado.
É a grande tentativa da Fuji de entrar na competição de câmeras mirrorless destinadas não apenas para fotos mais também para vídeos, como a GH5 da Panasonic.
Ela rompe a barreira de equipamento para entusiastas na minha opinião e vai direto para o âmbito profissional da fotografia. A Fujifilm X-H1 é uma câmera foi lançada em Fevereiro de 2018 e conta com o famoso sensor APS-C X Trans III de 24 megapixels, que consegue prover imagens únicas.
Relativamente pequena mas sem deixar de lado coisa importantes como o corpo selado e resistente a intempéries Fujifilm X-H1 é pau pra toda obra.
O melhor detalhe sobre a Fujifilm X-H1 é que agora a Fuji conta com um modelo de câmera que tem estatização de imagem dentro do corpo, igual as câmeras top de linha da concorrência.
Os controles deste modelo são bem diferentes do que um usuário de câmeras digitais está acostumado, ela com uma cara bem mais retrô.
Mas isto não é nada que uns 10 minutos usando a câmera não faça você se acostumar, aliás pra mim um dos grandes motivos de querer a X-T2 e agora a Fujifilm X-H1 é este visual mais reto!
A Fujifilm X-H1 conta com uma tela de LCD no topo da câmera onde aparecem sua informações de exposição, recurso errado da GFX.
Com uma pegada bem similar a uma DSLR de pequeno porte você pode levar essa belezinha para qualquer lugar sem tem que se preocupar com o peso. Umas das minhas tristezas com este modelo é tela, não me levem a mal mas eu espera mais.
Ela conta apenas com um tela inclinável, e eu adoraria ver uma tela toda articulada, podem se mover para qualquer direção igual a da nova M50 da Canon.
Isso é algo que todos os fabricantes deveriam adorar em seus modelos, eu até abro mão de recurso touchscreen, presentes na Fujifilm X-H1, para ter uma tela articulada.
A qualidade da imagem da tela é outro papo, parece ótima, e o recurso de toque que permite reposicionar o foco enquanto filma é algo que me agrada!
O visor eletrônico é algo muito bem vindo, é um visor de OLED com aplicação de 0.75x é bem responsivo.
Como é de se esperar também temos conectividade sem fio nesta menina, como Wifi e Bluetooth e também é possível pará-la com seu celular para pegar a localização GPS das fotos. Esta câmera foi desenvolvida para ser um ótimo híbrido foto / filme, e no quesito filme ela não deixa a desejar.
Podendo filmar em 4k, Cinema 4k e 1080p o único problema são as limitações de tempo de filmagem. Quando trabalho em 1080p ela faz até 15 minutos de vídeo com 120 fps, ótimos para fazer slow motion.
Também com um perfil de cor novo o Eterna, que tem uma cara de filme de cinema já, é claro que está presente um perfil para vídeos que serão corridos na pós, o perfil F-log 8 bits, que pode ser gravado direto no cartão Sd.
Assim no X-T2 a quantidade de disparos quando fotografando é de 8 quadros por segundo com o obturador mecânico.
Já com o obturador eletrônico o número sobre para 14 disparos por se segundo.
Se você quiser aumentar não só a velocidade de disparo, mas também o tempo de gravação de seus filmes a Fujifilm X-H1 conta com o grip de bateria que permite isto.
Com a extensão das baterias você pode fotografar em até 14 quadros por segundo e filmar clips de até 30 minutos. Por se tratar de tratar de uma câmera desse porte ela não tão cara, abaixo dos US$ 2000,00 sem o grip de bateria.
Quero ver quando, e se, ela vai chegar aqui em terras brasileiras. E é claro que adoraria testar esta moça na mão viu Fujifilm Brasil.
O que acham da Fujifilm X-H1. Parece valer a pena?